terça-feira, 12 de abril de 2011

O oito

O símbolo do infinito...é esse cara que a gente tem que aprender a relaxar. Anos depois de ter conseguido ter relações com penetração, eu voltei a apresentar sintomas do vaginismo, como já havia colocado em outro post. Meu médico então me mostrou uma imagem parecida com essa, que apresentava os músculos do tal 8. Muitas mulheres fazem exercicíos, principalmente no pilates, para fortalecer estes músculos, e nós não meninas, nossos músculos lá debaixo são super desenvolvidos...(desculpem, não resisti a uma piada) Não precisaremos de operação para deixar a vagina fechadinha e nada disso, somos demais! Mas enfim, vamos relaxar o 8?
Imagine chegar em casa e falar pro marido...Querido, hoje é dia de dar aquela relaxada no 8...
A vida é assim, sempre que passamos por dificuldades, aprendemos muito acerca do assunto destas. Podemos não vir a ser deusas sexuais, mas podemos e devemos ser felizes.
Inspire-se no 8 hoje...ou eu poderia dizer, inspire-se no infinito....

Como se fosse a primeira vez...

Pegando carona no post anterior da dica do consultório, lembrei de algo que meu médico disse que descrevia bem nosso problema:
Imagine que tem um brigadeiro delicioso na sua frente e você simplesmente não consegue abrir a boca para come-lo. Superar o vaginismo é aprender a usar os músculos da vagina e redondezas como aprendemos a comer, falar, andar, etc. Para a maioria das mulheres este uso é transparente, mas para a minoria que somos nós, simplesmente parece impossível. Não temos consciência do nosso corpo, não conhecemos a vagina, nós a mistificamos. Podemos toca-la, mas não tão dentro, podemos nos masturbar, nos excitar, mas temos medo. Se auto conhecer é o segredo.
Seja lá o motivo que nos leveu a desenvolver o vaginismo, o meu mesmo é tão bobo, ele está lá e deve ser tratado. Não deixem pra amanhã, comecem a se tratar hoje, somos todas normais, completas, e até melhores do que as mulheres que nunca enfrentaram problemas, pois damos valor a cada segundo, a cada vitória...Como meu marido diz: Com você é sempre como se fosse a primeira vez!

domingo, 10 de abril de 2011

Dica no consultório

Vou atropelar um pouco a história e mostrar-lhes uma dica muito interessante. Ano passado passei por vários problemas na família e consequentemente vários problemas emocionais. Foram tantos problemas que os canalizei adivinhem onde? Na vagina claro! Meu médico diz que a coloco numa caixinha de cristal, acontece o mesmo com vocês?
Bem, estava sentindo tanta dor na hora do sexo que pensei que estava machucada...mas não, era o vaginismo de novo.
No consultório, o médico tentando me examinar, eu extra tensa, com super medo da dor, disse que eu regredi. O médico simulou apertando meu braço para exemplificar como meus músculos estavam contraindo. Tanto para exames como para o sexo, no ínicio é sempre a mesma coisa, contrair e relaxar ajuda a passagem do pênis ou do aparelho. Quando se relaxa o pênis ou objeto deve entrar mais um pouquinho. O médico apertava meu braço e dizia "Contrai" e depois quase soltava me braço e dizia "relaxa". Essa técnica nos ajuda a ter um pouco de consciência muscular e perceber o quanto travamos. Resolvi fazer isso com o meu marido. Pedi a ele que momento da penetração ele apertasse e soltasse meu braço. Além disso, também combinamos isso com prévia massagem do períneo, também recomendada pelo médico, a massagem nesta região relaxa a musculatura de toda esta área. Utilizamos lubrificante e voltamos a conversar mais sobre este assunto. Precisamos de lubrificante, pois o médico explicou, que apesar de me sentir lubrificada, na verdade não estou, pois a qualquer sinal de dor, perdemos a lubrificação.
Nos encontramos novamente, mas é aquilo, um olho no peixe e o outro no gato, sempre tentando manter a cabeça em ordem, ou evitando que ela interfira no nosso sexo. Espero ter ajudado, tentem em casa!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quando e como decidi procurar ajuda

Eu estava sofrendo com o vaginismo já fazia alguns anos. Não demorei pra encontrar o que era, bastou procurar um pouco. Vaginismo parece com tragédia ou doenças bem ruins, isso porque é o tipo de coisa que é difícil de admitir que pode acontecer com você.
Comecei minha vida sexual já adulta e me sentia preparada, mas nada acontecia. Eu cheguei primeiramente a acreditar que aquilo era só coisa de virgem, mas esse pensamento durou muito pouco. Tinha algo errado! E excitação nunca me foi um problema.
Fui muito bem educada, e com essa educação e com a minha lógica concluí que não adiantava bater papo com alguém sobre o assunto, mesmo porque sempre foi fácil falar sobre o assunto com amigos ou com estranhos. Bem, isso nunca me ajudou a melhorar ou ainda a conviver melhor com a impossibilidade de fazer sexo. Comecei a me sentir incompleta e desesperada, o que literalmente significa sem esperanças. Hoje eu olho para trás e vejo, como tudo parecia impossível...A tal cura do vaginismo está no controle da nossa mente e na manutenção da nossa sanidade.
Enfim, procurei o médico mais famoso do Google sobre este assunto. Ele é hipnologo e ginecologista, extremamente milagroso! Eu pensei que alguém precisava entrar na minha mente e tirar o que causava todos os sintomas da minha cabeça, detalhe, eu não fazia idéia da causa. Continua...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Por favor, não usem anestésicos...

Ta aí um grande absurdo da ignorância dos médicos. Como que um profissional que deveria garantir a saúde e a felicidade das mulheres, isso mesmo - F - E - L - I - C - I - D - A - D - E, pode indicar o uso de anestésicos para maquiar o problema. Meninas, não usem! Isso é um enorme desrespeito conosco. Se um médico te oferecer essa solução saia andando pois ele não faz idéia da merda que falou. Vai confiar sua vida a ele?
 Resumindo, se o objetivo do sexo é sentir tesão, prazer, proximidade, amor, etc - pois a lista não tem fim - por quê se anularem tanto!
O que mais dá prazer naquele que se importa com você, é o seu prazer.

Contato

Sintam-se a vontade para entrarem em contato comigo por e-mail. Respondo assim que possível o que puder para ajuda-las.

Um codinome Beija-Flor

Escolhi este codinome, pois ele representa pra mim AMOR, puro e simples. Sou uma pessoa romântica, que aprendeu a duras penas que sexo não é o mais importante, apesar de ser a essência de uma vida a dois.
Sou casada, e vejo o quanto tem gente sofrendo com essa doença e isso me fez querer fazer alguma coisa.
Sim, vaginismo é uma doença e tem até nome (esse é um recado para os meninos principalmente). Como toda doença, esta também tem tratamento (esse é um recado para as meninas). A cura completa? O vaginismo pode ir e voltar, mas devemos nos agarrar nestes momentos em que ele se vai, e quando ele voltar, mande embora de novo, e a vida segue como se nada tivesse acontecido.
A grande dica deste post é, o que eu realmente quero dizer primeiro, é que quem ama espera e insiste. Não se sintam pouco mulheres, mal amadas...eu penso que cada homem que me rejeitou por esse probleminha é que deveria ser rejeitado.
O importante nesta vida, é realmente sermos felizes com o que temos e com quem amamos (e que nos amam de volta).